É o mais recente romance ficcionado de Angelino Pereira. Um livro que desafia o leitor a questionar-se sobre a ordem mundial vigente - em permanente desequilíbrio com as regras da natureza - e a necessidade do surgimento de uma nova consciência alicerçada na racionalidade, humildade, no prazer de estarmos juntos e vivermos com humanidade.

Um romance que nos transporta para o universo excecional e inesperado da tribo Kayapó, da Amazónia, que nos é apresentada através do olhar da personagem principal do livro,  Alberto, um emigrante português que habituado a trabalhar na agricultura vila-verdense é atraído pelas explorações de açúcar, tabaco e pedras preciosas do Brasil.

É nesta espécie de paraíso, em que à primeira vista vive este povo da Amazónia, que Alberto encontra a sua razão de ser e, apesar de “chipado” por uma Organização que tudo controla no mundo, não se deixa corromper pelas regras do sistema e a exemplo do povo Kayapó, perseguido e maltratado, ninguém o vai conseguir vergar. “Porque todo o ser merece paz, amor, justiça, respeito, dignidade… Ninguém é dono de ninguém e cada um tem direito ao seu espaço e a um sustento proporcional ao seu merecimento, através do trabalho que cada um deve fazer para criar a riqueza de todos.”